A única música brasileira na lista das 500 melhores da história na revista Rolling Stone
Composição de Jorge Ben aparece na nova edição da lista publicada pela revista.
Quase duas décadas depois de lançar a lista das “500 melhores músicas de todos os tempos”, a revista Rolling Stone finalmente atualizou seu famoso ranking.
Para fazer a nova seleção, a publicação americana afirma que convocou mais de 250 artistas, músicos e produtores, além de críticos e jornalistas da indústria musical.
Das 500 novas músicas selecionadas, há apenas uma brasileira. A canção ‘Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)’, lançada em 1976 por Jorge Ben, aparece como a 351ª colocada.
A música é a primeira faixa do álbum ‘África Brasil’ (1976), de Jorge Ben, um “artista versátil”, segundo a revista, que “combinou sem esforço bossa nova e samba com rock e funk”.
A maior parte das canções são em inglês, sendo a maioria delas lançada nos Estados Unidos.
De acordo com a revista, mais da metade – 254 ao todo -não estavam presentes na lista original, publicada em 2004, incluindo um terço das 100 primeiras.
“O resultado é uma visão mais ampla e inclusiva do pop, música que continua a reescrever sua história a cada batida”, diz a revista.
As 10 melhores
Das 10 músicas eleitas as melhores de todos os tempos, oito são clássicos do século passado.
- ‘Respect’, Aretha Franklin (1967)
- ‘Fight the power’, Public Enemy (1989)
- ‘A change is gonna come’, Sam Cooke (1964)
- ‘Like a rolling stone’, Bob Dylan (1965)
- ‘Smells like teen spirit’, Nirvana (1991)
- ‘What’s going on’, Marvin Gaye (1971)
- ‘Strawberry fields forever’, The Beatles (1967)
- ‘Get ur freak on’, Missy Elliott (2001)
- ‘Dreams’, Fleetwood Mac (1977)
- ‘Hey ya!’, Outkast (2003)
Ao contar a história por trás de ‘Respect’, a Rolling Stone observa que a canção “catalisou o rock & roll, o gospel e o blues para criar o modelo de soul music que os artistas continuam a buscar na atualidade”.
“Em suas memórias de 1999, Franklin escreveu que a música refletia ‘a necessidade do homem e da mulher comuns na rua, do homem de negócios, da mãe, do bombeiro, do professor; todos eles queriam respeito’. Ainda queremos.”
fonte: terra.com.br
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