Silvio Torres, aos 72 anos, está se aposentando das atividades político-partidárias, iniciadas em 1983, como prefeito de São José do Rio Pardo. Está deixando o cenário politico nacional com o dever bem cumprido, e com o reconhecimento de ser um politico atuante, competente, preparado, solidário e seriedade impar. Na trajetória dos 26 anos de parlamentar- 22 como deputado federal e quatro de deputado estadual- norteou suas ações obedecendo aos mais rígidos princípios éticos, morais e cristãos, e sempre em busca do bem- estar da sociedade.

No decorrer dos 22 anos na Câmara dos Deputados, ele presidiu as importantes Comissões de Finanças e Tributação e a do Esporte e Turismo, integrou outras Comissões Temáticas, e participou de varias Comissões Especiais, com destaque a da Reforma Politica, um dos temas  prioritários de sua agenda parlamentar. Em Várias oportunidades exerceu a liderança da bancada do PSDB e vários projetos de lei de sua autoria tramitam pelo Congresso Nacional.

Tinha como norma a devolução à Tesouraria da Câmara de sobras dos recursos da sua “verba parlamentar”. Um gesto pouco usual no Legislativo.

Silvio Torres tem também sua digital em importantes obras, em mais de cem cidades, executadas com recursos de suas emendas parlamentes. Tem ele ainda uma atuação destacada na busca de soluções financeiras para varias Santas Casas de Misericórdia. Como secretario de Habitação do Governo Geraldo Alckmin construiu milhares de residências populares no Estado de São Paulo.

Silvio iniciou sua carreira politica em 1983, ao ser eleito prefeito de sua cidade natal, São José do Rio Pardo. Deixou a Prefeitura com uma avaliação popular de 90%. Logo em seguida foi eleito deputado estadual, participou do movimento liderado pelo então governador Franco Motouro, saindo do MDB para fundar o PSDB. Ao seu lado estavam os então prefeitos Beraldo (São João da Boa Vista), Geraldo Alckmin (Pindamonhangaba) e Pannunsioi (Sorocaba). Ele foi presidente do Diretório Regional do PSDB paulista, sendo secretario- geral nacional e hoje ocupa a tesouraria nacional dessa legenda, cargo que deixará nos próximos dias.

Na quarta-feira passada, em Brasília, foi realizado jantar para comemorar a aposentadoria de Silvio Torres. Presentes parlamentares amigos, ex e atuas colaboradores, além de familiares.

Silvio vai agora Usufrui o tempo que ainda terá pela frente, ao lado de sua esposa Vera Lucia, 3 filhos e quatro anos, mantendo como residência São José do Rio Pardo. Perde a politica um exemplo de parlamentar, mas ganha sua família. Como jornalista que é, terá muito tempo para relatar as historias que vivenciou durante os 35 anos de sua atuação no cenário politico.

BOLSONARO DIPLOMADO

Na segunda-feira, em cerimonia com 700 convidados, o deputado Jair Bolsonaro e o general Hamilton Mourão foram diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral como presidente e vice-presidente da República, respectivamente. Bolsonaro num discurso, em tom emocionado, afirmou que a partir de 1° de janeiro, será presidente de 210 milhões de brasileiros, “e os que não me apoiaram, peço a sua confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país”.

No decorre desta semana, o presidente eleito continuou com seus encontros com as bancadas dos partidos representados na Câmara dos Deputados. Encerrada a fase de formação da equipe ministerial, Bolsonaro parte agora para o preenchimento de cerca de 4 mil cargos dos

2° e 3° escalões. A seguir a relação dos 22 ministros que farão parta do novo governo:

  • Casa Civil: Onyx Lorenzoni (DEM), deputado federal;
  • Economia: Paulo Guedes (sem partido), economista;
  • Gabinete de Segurança Institucional: general Augusto Heleno, general;
  • Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes, astronauta;
  • Justiça: Sérgio Moro (sem partido), ex-juiz;
  • Agricultura: Tereza Cristina (DEM), deputada federal;
  • Defesa: general Fernando Azevedo e Silva (sem partido), general;
  • Relações Exteriores: Ernesto Araújo (sem partido), diplomata;
  • Banco Central: Roberto Campos Neto (sem partido);
  • Controladoria Geral da União (CGU): Wagner Rosário, atual ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria- Geral da União;
  • Saúde: Luiz Henrique Mandetta (DEM), deputado federal;
  • Advocacia Geral da União (AGU): André Luiz de Almeida Mendonça (sem partido);
  • Secretaria Geral da Presidência: Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL;
  • Educação: Ricardo Vélez Rodríguez (sem partido), filosofo e professor;
  • Secretaria de Governo: general Carlos Alberto dos Santos Cruz, general;
  • Infraestrutura: Tarcísio Gomes de Freitas, ex- diretor do Dnit;
  • Desenvolvimento Regional: Gustavo Canuto, servidor do Ministério do Planejamento;
  • Cidadania: Osmar Terra (MDB), deputado federal;
  • Turismo: Marcelo Álvaro Antônio (PSL), deputado federal;
  • Minas e Energia: almirante Bento Costa Lima, Almirante;
  • Meio Ambiente: Ricardo de Aquino Salles, ex-secretário de Geraldo Alckmin;
  • Direitos Humanos: Damares Alvez, Ex- assessora de Magno Malta.