O temor pelo risco iminente de rompimento da Estação de Tratamento de Água (ETA), do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal (SAAEJ), levou o promotor de Justiça, Renato Dias de Castro Freitas, a participar de uma reunião com os vereadores no final da tarde de sexta-feira (09/08) na Câmara Municipal.

Segundo o promotor, uma ação civil pública foi movida na sexta-feira (09/08) solicitando ao juiz, em caráter liminar, que determinasse providências urgentes tanto ao Município de Jaboticabal quanto ao SAAEJ no que se refere à ETA. Isso porque, em caso de rompimento, de acordo com Freitas, cerca de 70% do município ficaria sem abastecimento de água por meses, fora os riscos à integridade física e patrimonial dos vizinhos da estação de tratamento.

Durante a reunião, o presidente do SAAEJ, José Carlos Abreu, confirmou a possibilidade de rompimento da ETA. Segundo ele, um laudo datado do mês de julho deste ano, solicitado a uma empresa especializada em engenharia estrutural, apontou que há o risco iminente.

Mas, apesar da construção de uma nova ETA ser dada como urgentemente necessária, a obra esbarra na falta de dinheiro suficiente no caixa do SAAEJ. Segundo o presidente da autarquia, são necessários cerca de R$ 8 milhões para a construção de uma nova estação, e as obras devem levar em torno de oito meses.

O encontro também contou com a presença dos vereadores Wilsinho Locutor (PSD), Ednei Valêncio (PR), Samuel Cunha (PSDB), João Bassi (PATRI), Paulo Henrique Advogado (PATRI) e Dona Cidinha (PRB), além do secretário de Negócios Jurídicos, Gustavo Aiello, do superintendente do SEPREM, Cláudio Almeida, e de funcionários da autarquia.

Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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