
(Esq./Dir.) Beatriz Pifer, Dona Therezinha Martucci e João Pifer
Jornal 101 apresenta cobertura da passagem da tocha. João Pifer doou a tocha que recebeu do patrocinador para a corredora Therezinha Martucci.
Ouça a reportagem:
(Esq./Dir.) Beatriz Pifer, Dona Therezinha Martucci e João Pifer
Jornal 101 apresenta cobertura da passagem da tocha. João Pifer doou a tocha que recebeu do patrocinador para a corredora Therezinha Martucci.
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A tocha é símbolo que surgiu na antiguidade, no país (ou, se formos usar denominação daquela época, cidade-estado) berço da democracia. Porém, com a experiência de sua passagem pelas cidades brasileiras, aprendemos outros significados: imposição. Submissão.
Ninguém veio perguntar aos cidadãos se queriam a passagem da tocha em suas cidades. Força Nacional chegou, determinou, bloquearam vias e tudo o mais que puderam para atrapalhar e todo mundo, os que queriam e os que não queriam, tiveram que engolir.
Imaginem, por exemplo, se houvesse a seguinte pergunta num censo anterior do IBGE: “você gostaria de que a tocha passasse aqui na cidade?”. A maioria poderia aceitar. Ou poderia se opor. Independente do resultado, teríamos a vontade dos habitantes de cada cidade.
Vi há poucos dias reportagem no Jornal Nacional sobre pesquisa do Datafolha feita a poucos dias. Para minha surpresa, confesso, a maioria dos brasileiros consultados rejeitou até mesmo a realização das olimpíadas.
Em páginas de Facebook de jornais de Ribeirão, Bebedouro e Franca… nas notícias sobre tocha, quase unanimidade: protestos nos comentários em suas páginas do Facebook. Uma ou outra mensagem positiva. Não é comportamento exclusivo do jaboticabalense.
Não acho que se trate de somente meia dúzia de indignados.
Especialmente depois de ver a matéria da Globo ontem. Não confio muito em estatísticas. Mas se percebe um grande número de pessoas – não sei se maioria da população, mas um número que parece ser significativo – com este comportamento de rejeição.
Nada contra as pessoas que foram homenageadas. Merecem todo nosso respeito Nem contra a realização das olimpíadas no Brasil.
O caso é que a população, mesmo crítica, não tem voz quando cachorros grandes ordenam. Mandam, desmandam, e os pequenininhos? Apenas agradecem. E aplaudem. E anunciam. E etcétera.
Democracia e igualdade? Onde?
Gabriel