A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga supostas irregularidades nos atendimentos realizados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaboticabal, ouviu na noite de segunda-feira (20), na Câmara Municipal, o marido de Daniela Aparecida Farias, de 27 anos, que estava grávida de seis meses e faleceu junto com o filho em maio deste ano, quando passou pela unidade. Na tarde de ontem (21) duas mulheres também relataram a CEI problemas com atendimentos.
Criada há três meses, a CEI realizou outras três oitivas. O primeiro dia em que a comissão ouviu os envolvidos e pessoas próximas aos que receberam atendimentos foi numa terça-feira, 23 de junho, onde foram interrogadas a secretária de Saúde do município, Renata Assirati, e a diretora administrativa da UPA, Priscila Mangerona.
Já no último dia 30, o professor Marcelo Henrique Armoa também foi ouvido. No caso, ele é uma das pessoas que tiveram problemas com atendimentos no local.
Por último, no dia 14 de julho, o marido de Saralice Piason Ferreira, de 24 anos – uma das duas mulheres que faleceram em menos de 24 horas na UPA – também prestou esclarecimentos aos vereadores. No mesmo dia, quem também conversou com a comissão foi a mãe de um homem que havia sido atendido pela unidade e faleceu na Santa Casa de Ribeirão Preto em 2014.
Segundo a Comissão, falhas já foram apontadas após as investigações sobre os atendimentos da UPA. A CEI é formada pelos vereadores João Roberto (PT) – como presidente –, Sergio Ramos (PPS), e Carmo Jorge Reino (PV).
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